domingo, 1 de fevereiro de 2009

Explicações, a quem dá - las??


Ano começando e novos pensamentos. Pessoas antigas, mas surpresas novas.


Minha mania de observar as pessoas, mesmo as vezes não tendo paciência com elas. Acho interessante a mania quase popular das pessoas se compararem.


Exemplo.

- Nossa você sumiu, está tudo bem. Disse a Dona Carminda.

- Agora está tudo bem, tive uma infecção que quase não aguentei. Explicou a pobre Jenoveva.

- Nãããoo, você não sabe a que eu tive, foi muito pior do que a sua. Tomou isso? Fez aquilo? Ajoelhou e deu uma rodadinha? Depois das negativas da Jenoveva, Carminda vitóriosa, exclama.

- Viu só, a minha foi muito pior que a sua.
Ahhhh, meus amigos, quase esmaguei meu pâncreas para não sair correndo e gritando.

Como assim? Se mede a dor pela quantidade de remédios que toma. Se for assim, minha tia está agonizando, ela é o que normalmente nós pobres mortais chamamos de fármacia, detalhe, todos tem receita.



Será que as pessoas comparam e sempre tem ter o melhor, ninguém pensa que o referencial é a experiêncial vivida.


Outro exemplo interessante.
Dois indivíduos conversando, narrando um acontecimento, algo que aconteceu e impediu que fizesse um dever. O narrador acaba de cometar todo a sua odisséia.

O ouvinte começa. Por que??? Por que você não fez isso? Ou fazia assim? Ou ? Ou?
Quando o ouvinte vai pensar que depois de feito, não se pode fazer mais nada. Que o narrador não fez porque não pode/ não quis, e que ninguém tem obrigações favoriais a seu ninguém. As pessoas acham que precisamos dar satisfações só porque elas acham que sabem o que é melhor para toda a humanidade, será que é um pouco de Hitler ou Bush nessas pessoas?? Será que émais fácil lutar as lutas dos outros do que as suas proprias, por pensar que o gigante é grande demais.

Por isso, pessoal liguem o botão do FODA-SE, olha como o sorriso vai abrir depois no seu rosto. Fale calmamente FO - DA - SE. A vida é minha, o problema é meu, cada um na sua.

As pessoas não tem todas as respostas para a própria vida, quem dirá para as dos outros. Livre artibrio, deixa o cara tomar onde quiser.



Ultimo exemplo: Passa uma conhecida na rua, e a Carminda fala:


- Ela nos viu e fingiu que não. Hipocrisia, depois vai vim falar como se nada tivesse acontecido. Vou dar um fora nela, porque tem que falar. Desisto de qualquer conversa com seres não identificados como seres pensantes e por escolha vazios. É não ter mais nada pra fazer, e pensar do que ficar preocupado.


Arrotei na mesa da santa ceia, não é possível.

Obs: nomes fictícios.